Aconteceu na última sexta feira,
4 de outubro de 2013, no auditório da UNESC – Faculdades Integradas de Cacoal- o Seminário de Libras, realizado
pelos acadêmicos do 4° período de Pedagogia. Primeiramente gostaria de aproveitar
a oportunidade para parabenizar os
acadêmicos pela grandeza do evento tanto na decoração (com direito a
lembrancinha) quanto no conteúdo que contribui imensamente para o conhecimento e formação dos presentes e
também pela coragem dos oradores (pois o auditório estava cheio). Parabenizo
também a educação daqueles que permaneceram até o termino da apresentação.
Os acadêmicos deram início ao
seminário discorrendo acerca do símbolo de luta e conquista dos surdos, o laço
azul, usado pela primeira vez na Austrália em homenagem aos soldados surdos que
participaram da segunda Guerra Mundial que usavam uniformes azuis se tornando
assim alvos fáceis de serem identificados.
Relataram a triste história dos
surdos, na Idade Média eles eram considerados seres incapazes e eram muitas
vezes sacrificados, quando não, não podiam casar, ter filhos e nem receber
herança, foi nessa época que teve início a oralização do surdo (impor ao surdo
a fala), os filhos de nobres eram submetidos a esse processo para poderem ter
direito a sua herança. Muitos surdos morreram nas mesas de cirurgia na
tentativa de torná-los humanos, cientistas tentavam diversos tratamentos para
“desentupir” os ouvidos, o que ocasionavam traumatismo craniano levando-os a
óbito.
Falaram a respeito das lutas enfrentadas
e que ainda enfrentam para ganhar espaço na nossa sociedade, tão
preconceituosa, processo este que está acontecendo lentamente, muito
lentamente. Falaram ainda acerca de alguns temas relacionados à cultura surda
como por exemplo, a comunidade surda, alguns mitos e crenças, a gramática
surda, a educação escolar para surdos, a identidade do surdo (alguns surdos tem
orgulho em ser surdo outros não aceitam a surdez), a importância da Libras para
a comunidade surda e outros temas relacionados.
A palestra contou ainda com a
interpretação de três músicas que ajudaram para animar a platéia que também
participou da interpretação de uma das músicas (ou pelo menos tentou). O
seminário teve a duração de três horas, vale enfatizar, contribuiu para a
formação daqueles que abraçam esta causa e para a conscientização dos demais.
Grata pela contribuição,
Cordialmente Monica Giselli de
Freitas, acadêmica do 6° período de Letras.
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