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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O que é leitura - fichamento


MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2003. 93 páginas.


Ninguém ensina ninguém a ler; o aprendizado é, em última instância, solitário, embora se desencadeie e se desenvolva na convivência com os outros e com o mundo. p. 12

[...] aprendemos a ler a partir do nosso contexto pessoal. E temos que valorizá-lo para poder ir além dele. p.15

[...] o leitor pré-existe à descoberta do significado das palavras escritas [...] p. 17

[...] de o mundo estar ao nosso alcance; não só podemos compreendê-lo, conviver com ele, mas até modificá-lo à medida que incorporamos experiências de leitura. p.17

[...] seja quem for o leitor, o hábito de ler sempre estará ligado a essas condições, precárias ou ideais. p. 21

[...] ampliar a noção de leitura pressupõe transformações na visão de mundo em geral e na de cultura em particular. p. 29

A leitura vai [...] além do texto [...] e começa antes do contato com ele. O leitor assume papel atuante, deixa de ser mero decodificador ou receptor passivo. E o contexto geral em que ele atua, as pessoas com quem convive passam a ter influência apreciável em seu desempenho na leitura. p. 32-33

[...] dar sentido a um texto implica sempre levar em conta a situação desse texto e de seu leitor. p. 33

[...] a noção de texto [...] é ampliada, não mais fica restrita ao que está escrito, mas abre-se para englobar diferentes linguagens. p. 33

[...] aprender a ler significa também aprender a ler o mundo, dar sentido a ele e a nós próprios, o que [...] fazemos mesmo sem ser ensinados. p. 34

A função do educador não seria precisamente a de ensinar a ler, mas a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem [...]. p. 34

[...] três níveis básicos de leitura [...] sensorial, emocional e racional. Cada um desses três níveis corresponde a um modo de aproximação ao objeto lido [...] esses três níveis são inter-relacionados, senão simultâneos mesmo sendo um ou outro privilegiado [...]. p. 36-37

[...] leitura sensorial começa [...] muito cedo nos acompanha por toda vida. p. 40

A leitura sensorial vai[...] dando conhecer ao leitor o que ele gosta ou não, mesmo inconscientemente [...] apenas porque impressiona a vista, o ouvido, o tato e o paladar.  p.42

[...] quando uma leitura [...] nos faz ficar alegres ou deprimidos, desperta a curiosidade, estimula a fantasia [...] deixamos de ler apenas com os sentidos para entrar em outro nível de leitura – o emocional. p. 48

Importa [...] na leitura racional, salientar seu caráter eminentemente reflexivo, dialético [...]. p. 66

[...] cada um precisa buscar o seu jeito de ler e aprimorá-lo para a leitura se tornar cada vez mais gratificante. p. 85

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