giselliletras.blogspot.com

Não solicitamos autorização de terceiros para a publicação de conteúdo neste blog. Caso alguém discorde de alguma publicação, entre em contato pelo e-mail giselliletras@gmail.com e solicite, com justificativa, a exclusão do material.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Melhores produções 6° ano

Rafael, Isadora, Tatiana
alunos do 6° ano

 
30/ 09/2013
Produção textual da aula de Língua Portuguesa "música e literatura"
As três melhores produções   da história .
6° ano da escola Maria Aurora do Nascimento.











Amor pra toda vida

(Isadora de Andrade Nóbrega)

     Era uma jovem moça que tinha 20 anos de idade e tinha câncer, ela tinha um namorado que a amava muito e prometeu casar com ela, esse homem era seu namorado desde a adolescência e a jovem moça estava em seu estado final.
    Então, o dia do casamento já estava chegando, e a cada dia que passava tinha que ajustar o vestido de noiva, pois ela estava perdendo peso.
    Enfim, o dia do casamento chegou e eles se casaram e seu esposo fez uma homenagem a ela. E cinco dias após o casamento ela morreu.
 
 
 
 
João e Maria
(Rafael Duarte de Souza)
 
 
   Numa festa, em uma cidade, um jovem chamado João e uma garota chamada Maria estavam na festa quando se esbarraram, João se apaixonou na primeira olhada, Maria também se apaixonou.
   Outro dia no mercado da cidade se encontraram e João chamou Maria para sair e ela  aceitou. Eles começaram a namorar  quando perceberam  que suas famílias eram rivais, mas não se importaram. Depois de seis meses eles se casaram mas Maria já estava comprometida com outro homem, que ficou sabendo do casamento de João e Maria. No dia do casamento de maria com o outro homem ela disse não e o homem pegou a faca e a matou.
   João quando ficou sabendo resolveu matar o homem, beijou Maria e se matou. As famílias continuaram a ser rivais por um tempo, só depois de dois anos da mote  do casal é que teve uma reconciliação entre as familiares.  
 
 
 
Amigos

 
 

 
(Tatiana Rodrigues Krause Pereira)
 
 
     Havia uma mulher que amava seu melhor amigo, um dia ela foi conversar com ele sobre isso. Chegando lá seu amigo a recebeu com muito carinho, conversaram um pouco até tocou no assunto e disse carinhosamente: - Eu vim falar que te considero meu amigo, mas não só como amigo igual os outros dizem e sim como meu namorado.
     E ele respondeu: - Sabe, eu também gosto muito de você como minha
amiga, mas eu não posso...
    Ela nem esperou ele terminar de falar e foi embora muito magoada. Chegando em casa, abriu a porta e... lá estava ele que disse: - Eu ainda não tinha terminado de falar com você, senta aí vamos conversar, como estava dizendo eu não posso namorar com você, mas sim casar com você... eu não gosto de você... eu te amo!!!
    Ela disse entre lágrimas: - Eu também te amo!!!
    Então, eles se casaram e até hoje são felizes.
 




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Redução da maioridade penal (análise da charge)

Análise semântica

Redução da maioridade penal

Ao analisar a charge em geral, acrescentando o contexto visual ao conhecimento de mundo observa-se a ambiguidade que surge da junção da linguagem verbal e da linguagem não verbal. Ao analisar a linguagem verbal percebe-se a polissemia do adjetivo "limpos" que combinado com a leitura visual, deixa  de ter um sentido figurado/conotativo, expressão policial para quando o indivíduo não está com nada ilícito, e volta a ter um sentido denotativo... no sentido de limpeza. Enfim, o tom humorístico da charge está centrado na polissemia que gera a ambivalência.
Análise realizada pela acadêmica do 6° período de Letras: Monica Giselli de Freitas.
Prepositions of time (in, on, at)

7° ano - 2 AULAS

Dica: leve uma cópia para cada aluno do material abaixo, leia e explique. Passe as atividades e na outra aula corrija, sanando as dúvidas dos alunos.

Prepositions of time
 
Em qualquer frase que faça referência a tempo, usamos prepositions of time. As mais comuns são: in, on, at. Como saber em que momento utilizar cada uma delas? 
 
exemplos:
 
Jim wakes up at 6:30 a.m. every day.
Kate visits her parents on Saturdays. (lembre-se que nome de mês e semana sempre maiúscula)
Mary was born in 1990.
 
 O USO DESSAS PREPOSIÇÕES.
 At é usada para: 
 
· horários (ex.: at 7:00 p.m.)
· outros períodos específicos do dia (ex.: at night, at breakfast, at that moment).
 
 On é usada para:
· dias da semana (ex.: on Monday);
· dias do mês (ex. : on 8 of March; on March, 8th);
· datas comemorativas (ex.: on Valentine’s Day);
· períodos do dia adjetivados (ex.: on a sunny morning).
 
 In é usada para:
· anos (ex.: in 2004);
· meses, sem o dia: (ex.: in April);
· estações do ano: (ex.: in winter);
· séculos (ex.: in the 21th century);
· períodos não específicos (ex.: in the future);
· períodos do dia (ex.: in the afternoon).


 
ATIVIDADES
 
I- Preencham os espaços em branco com a preposição mais adequada: in, at ou on.
 
1. We were_______the farm last weekend. It was great fun.
2. They're living_______Brazil but they are from the USA.
3. I'm______my bedroom now. Where are you now?
4. He was________home when the accident happened.
5. She was_________the bus when I saw her.
6. There are many people________a big city.
7. Don't talk about it_______work. Don't worry.
8. The animals slept_______the floor.

II– Complete with: IN – ON – AT:
  1. ________ Sunday, Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday, Saturday.
  2. ________ the weekend.
  3. ________ Sunday morning, Monday afternoon, Tuesday evening.
  4. ________ January, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December.
  5. ________ January 1st, January 2nd, January 3rd, January 4th, January 5th.
  6. ________ 1999, 2000, 2001, 20002, 2003, 2009, 2010.
  7. ________ January 10th, 2010.
  8. ________ one clock, two-ten, a quarter to four, a quarter past five, half past nine.
  9. ________ Christmas, Easter.
  10. ________ the past, the future.
  11. ________ the summer, the winter, the spring, the fall/autumn.
III – Complete with on or at:
  1. I have to be ______ time for my job interview.
  2. The bus leaves ______ 8 o’clock.
  3. We are meeting ______ midday in front of the cafeteria.
  4. I study English ______ Mondays and Wednesdays.
  5. What are you doing ______ Friday evening?
  6. I always get up late ______ the weekend.
  7. I love Paris ______ night.
  8. I clean my apartment ______ Friday.
  9. I have a dentist appointment ______ half past three.
  10. I usually go to bed _______ midnight.
 
 
IV – Complete with in, on or at.
 
  1. We are going to Paris ______ the summer.
  2. Millions of people left Europe ______ the nineteenth century.
  3. The opening will be ______ January.
  4. I think driving ______ night is very dangerous.
  5. I have one cup of coffee ______ the morning and another one ______ the afternoon.
  6. Albert Einstein was born ______ March 14, 1879 and died ______ December, 1936.
  7. Millions of people celebrate New Year’s ______ January first every year.
  8. The tests will begin tomorrow early ______ the morning and will last all day long.
  9. I was born ______ a Saturday.
  10. I prefer to work ______ the evening and I hate to get up early ______ the morning.
 GABARITO:  I- 1. On    2. In    3. In    4. At    5. On    6. In     7. At      8. On II-
  1. ON
  2. ON
  3. ON
  4. IN
  5. ON
  6. IN
  7. ON
  8. AT
  9. AT
  10. IN
  11. IN

III-

  1. I have to be ON time for my job interview
  2. The bus leaves AT 8 o’clock.
  3. We are meeting AT midday in front of the cafeteria.
  4. I study English ON Mondays and Wednesdays.
  5. What are you doing ON Friday evening?
  6. I always get up late ON the weekend.
  7. I love Paris AT night.
  8. I clean my apartment ON Friday.
  9. I have a dentist appointment AT half past three.
  10. I usually go to bed AT midnight.

IV-

  1. We are going to Paris IN the summer.
  2. Millions of people left Europe IN the nineteenth century.
  3. The opening will be IN January.
  4. I think driving AT night is very dangerous.
  5. I have one cup of coffee IN the morning and another one IN the afternoon.
  6. Albert Einstein was born ON March 14, 1879 and died IN December, 1936.
  7. Millions of people celebrate New Year’s ON January first every year.
  8. The tests will begin tomorrow early IN the morning and will last all day long.
  9. I was born ON a Saturday.
  10. I prefer to work IN the evening and I hate to get up early IN the morning.
 

http://www.enemvirtual.com.br/preposicoes-in-on-e-at/
http://www.educacaoadventista.org.br/fundamental-2/dicas-de-estudo/836/prepositions-of-time.html

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Caso do Espelho - Leitura e interpretação



Língua Portuguesa


Leitura e interpretação textual


Pode ser trabalhada no 6°, 7°, 8° - 2 aulas

O Caso do Espelho - por Ricardo Azevedo


 Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata. Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: - Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho. Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Ah, meu Deus! — gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que foi isso, mulher?
- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
- Mas aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: - Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
- Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- Que é isso, menina?
- Aquele cafajeste arranjou outra!
- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou, feliz, abraçando a filha: - Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!



DICA: tire uma cópia da história para cada aluno, e uma cópia da história e da ativaidades para você, leia o texto com os alunos (dramatizando) depois passa as questões no quadro. Leia a questão 10 que é pessoal, dos alunos que estão terminando e vai vistando os cadernos. Na próxima aula você corrige até a questão 9, que é geral.

1. Você achou o texto engraçado? Por quê?

2.Retire do texto a parte que causa graça?

3. Quais são os personagens da história?

4. Na situação inicial do conto, há um homem do campo que vai à cidade. Ao passar diante de uma loja, ele comete um engano. Qual foi o engano cometido?

5. De quem são essas características no texto? “ Uma pessoa simples sem estudo e sem muito conhecimento sobre a vida na cidade e das novas tecnologias”.

6.Por que ao olhar o espelho o “homem que não sabia quase nada” pensou que estava vendo o retrato do pai?

7. O engano foi cometido tanto pelo homem como também pela mulher : pensar que o espelho fosse um retrato. Entretanto, a reação dela foi muito diferente. Qual seria o motivo que a mulher descontrolou-se?

8. Para tentar ajudar na difícil situação, a mãe da moça foi verificar o retrato. Quais características ela atribuiu à imagem que viu?

9. Releia:
”...Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.”
Responda de acordo com esse trecho. A mãe percebeu o engano ou também julgou estar vendo um retrato?

10- Elabore um novo final para essa história e ilustre-o.

Obs.: tenho o gabarito, quem quiser posso mandá-lo por e-mail.

 

Aulas com música e literatura....

Língua Portuguesa
6° ano - 4 aulas

Trabalhei no 6° ano com a música "Lendas e mistérios" de Fred & Gustavo e Maria Cecília & Rodolfo, foi muito interessante, as crianças gostaram bastante.

1° PASSO: distribua cópias da letra da música (dá pra imprimir 4 cópias por página)


Lendas e Mistérios - Fred & Gustavo e Maria Cecília & Rodolfo

Diz a lenda que muitos e muitos anos atrás
Um casal que se amava contra a vontade dos pais
Se encontravam escondidos na escuridão
Eram guiados pela força da sua paixão
Era o amor vencendo o medo,
Eles guardavam o segredo a sete chaves em seu coração

Refrão (3X)

Deus ouvindo as preces daquele jovem casal.
Resolveu, lá do céu, lhe mandar o mais lindo sinal.
E nesse instante uma luz iluminou o céu.
E ele prometeu olhando em seus olhos de mel.
O mundo inteiro vai saber que foi o nosso amor que fez nascer
A lua cheia no céu

Pra iluminar quem quiser amar
Uma vez por mês a lua cheia vai brilhar
Lendas e mistérios de um amor eterno
Que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar


 Foi assim que aconteceu
Um amor que não morreu

2° PASSO:
pedir para que eles escutem a música e que prestem atenção...Após ouvir a música 2 ou 3 vezes, questionar se alguns dos alunos já ouviram falar da lenda citada na música.... um ou outro irá lembrar de "Romeu e Julieta".

3° PASSO: nem todos conhecem a história, você pode resumi-la para seus alunos e ajudá-los a relacioná-la com a música.

O resumo abaixo poderá auxiliá-lo (a):

Romeu e Julieta – Willian Shakespeare
Literatura Inglesa

Resumo:
na cidade de Verona, existiam duas famílias muito poderosas que eram rivais, os Montéquios (família de Romeu) e os Capuletos (família de Julieta), um dia os dois jovens se encontraram numa festa e se apaixonaram perdidamente (sem saber que eram de famílias rivais ), quando descobriram já era tarde, eles já estavam perdidamente apaixonados, depois de alguns encontros sob a luz do luar eles resolveram se casar as escondidas. Numa briga Romeu assassina o primo de Julieta que tinha matado seu melhor amigo, e foge da cidade. O pai de Julieta decide casá-la, mas como esta já era casada e amava o seu Romeu, trama junto com um padre, muito amigo do casal, uma morte falsa para evitar o casamento e fugir com Romeu. Julieta mandou uma carta para avisá-lo, no entanto ele nunca recebeu, e por isso não sabia dos planos da amada. Quando soube da morte de Julieta, por meio dos boatos, Romeu ficou desesperado e foi ver o túmulo da amada, ele não sabia que Julieta estava apenas dormindo enquanto todos pensavam que ela estava morta, em poucos minutos ela despertaria. Romeu não suportando ver sua amada "morta" tomou uma dose do veneno mais mortal. Nesse instante Julieta acordou e quando percebeu que seu amado tinha tomado veneno, pediu que ele a beijasse para que ela também morresse do mesmo veneno, mas não adiantou. Vendo Romeu morto, Julieta só desejava a morte. Ela pegou um punhal que estava com o corpo de Romeu e cravou no seu ventre e os dois morreram. Depois da morte do jovem casal, as famílias acabaram fazendo as pazes.

(Resumo elaborado por Monica Giselli de Freitas)

4° PASSO: Pergunta aos alunos o que eles acharam da música e da tragédia Shakespeariana, e entregue a eles a charge que segue abaixo. Discuta com eles a transformação que o amor sofreu nos últimos tempos.




5° PASSO: Peça para que eles elaborem uma história de amor, podendo ser de seus pais, avós, conhecidos ou inventada. (é muito importante que o professor leia o que for produzido, se quiser pode premiar a melhor história).

6° PASSO: Marcar uma aula no laboratório para que os alunos possam pesquisar, sobre a vida e obras de Shakespeare. Após a pesquisa peça que eles montem um texto com os dados coletados (é importante que eles já tenham produzido junto com o professor algum texto com base na coleta de dados)


RECURSOS DIDÁTICOS: Folhas impressas, pen-drive ou CD com a música, aparelho de som, Laboratório de informática, quadro branco e pincel.



BOA AULA!!!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

resumo: a importância do ato de ler


FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Moderna, 2003.

RESUMO: A obra relaciona a leitura de mundo com a leitura da palavra e enfatiza a importância crítica da leitura significativa no processo de alfabetização. Ao falar acerca da importância de ler é indispensável lembrar que tudo pode ser leitura – um olhar, um gesto, um objeto, um livro etc.- e que a leitura do mundo precede a leitura da escrita e que uma complementa a outra, que para compreender um texto é necessário usar o conhecimento de mundo e as informações desse texto irão contribuir para a leitura de mundo do indivíduo, para que esta leitura seja significativa deve haver relações entre o texto e o contexto. Não é suficiente memorizar mecanicamente as informações transmitidas por um texto isso não resulta em conhecimento e logo será esquecido, para aprender, memorizar e fixar a informação transmitida deve-se aprender sua significação profunda e o mais importante não é a quantidade de livros lidos, mas a qualidade e a profundidade da leitura. O educador deve respeitar o nível de compreensão que os educandos têm de sua realidade, não deve ser autoritário impondo a própria compreensão e assim, anular-lhes a criatividade e a responsabilidade na construção do conhecimento, basta mostrar-lhes o seu conhecimento, expor suas escolhas que os educandos irão anexar essa informação ao conhecimento de mundo que possuem e assim farão a própria escolha. A melhor metodologia para que os educadores sejam escutados é se igualar aos educandos, e aprender escutá-los e respeitá-los para serem igualmente respeitados e não apenas temidos, pois só profissionais autoritários impõem a educação e se negam ser educados pelos alunos.  Os educadores precisam ter em mente que para que haja uma leitura eficiente, esta deve ser significativa á experiência comum dos educandos, deve fazer parte da realidade deles, o professor não deveria passar leituras que fazem parte apenas de sua experiência e que sejam significativas apenas para si, já que o conhecimento de mundo e a leitura da palavra estão interligados. Pode-se concluir, que a leitura da palavra é precedida pela leitura de mundo, e que aquela pode transformar esta através da prática consciente.

resenha: obra o que é leitura de Maria Helena Martins


MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2003.

 

Maria Helena Martins discute em sua obra alguns temas relacionados à leitura. A princípio a autora busca, por meio de experiências, ampliar a noção de leitura que geralmente está restrita a mera decodificação de palavras, segundo ela o leitor nasce antes mesmo de aprender a decodificar a palavra escrita, já que tudo o que nos cerca pode ser lido (um filme, uma música, um objeto, gestos etc.) basta interpretá-los e para isso não é necessário ser alfabetizado.

Baseada em Paulo Freire a autora afirma que ninguém pode ensinar o outro a ler, a aprendizagem se dá sozinha de acordo com o amadurecimento do indivíduo, embora se desencadeie e se desenvolva na convivência; então se presumi que a função do educador não seria de ensinar a ler, mas criar condições para que o educando desenvolva a sua aprendizagem, já que o ato de ler está relacionado com as condições precárias ou ideais de cada leitor.

Ao ampliar a noção de leitura observa-se que esta vai além do texto e começa antes do contato com ele, ao acrescentar experiências de leitura o leitor passa a compreender, conviver e até mesmo modificar o mundo em que vive, deixa de ser mero decodificador. Sendo assim, percebe-se a importância de valorizar o contexto pessoal, pois é por meio deste que aprendemos a ler.

Na obra a leitura pode ser dividida em três níveis básicos: o sensorial, o emocional e o racional. Estes níveis estão inter-relacionados e ocorrem de maneira simultânea, mesmo que um ou outro prevaleça a leitura não ocorre de forma isolada, são privilegiado de acordo com a experiência, o interesse e as condições do contexto de cada leitor.

Para Maria Helena leitura sensorial é aquela que vai definindo o que o leitor gosta ou não, mesmo inconscientemente, somente por impressionar os sentidos, esse tipo de leitura começa muito cedo e acompanha o leitor por toda vida. A leitura emocional é aquela que desperta as emoções, em geral ela é reprimida e desconsiderada em função de pretensa atitude intelectual.

Por fim, define como leitura racional aquela que visa mais o texto, a indagação, tem um caráter reflexivo e dialético e é a leitura dominante por pertencer a minoria dos leitores: os intelectuais. Vale enfatizar que mesmo que um ou outro nível prevaleça, é muito difícil realizar uma leitura em que haja apenas um destes níveis, pois o homem em geral lê de acordo como vive num processo de interação entre sensações, emoções e pensamentos.

Ao ler a obra percebe-se que não existe nenhuma fórmula mágica para aprender a gostar de ler, para a leitura se tornar cada vez mais gratificante cada leitor precisa criar condições ideais para a leitura e buscar o seu jeito de ler aprimorando-o. A autora encerra a obra indicando outros títulos que a embasaram e que discutem acerca de leitura.

fichamento: A pesquisa sociolinguística - Tarallo


TARALLO, Fernando.  A pesquisa sociolingüística. 4 ed. São Paulo: Ática, 1994.

 

“Este livro propõe a você maneiras possíveis de se combater o “caos” linguístico. Você ira tentar o desafio de tentar processar, analisar e sistematizar o universo aparentemente caótico da língua falada.” P.05

 

“[...] o “caos” basicamente se configura como um campo de batalha em que duas (ou mais) maneiras de se dizer a mesma coisa [...] se enfrentam em um duelo de contemporização, por sua subsistência e coexistência.” p.05

 

“A cada situação de fala em que nos inserimos e da qual participamos, notamos que a língua falada é, a um só tempo, heterogênea e diversificada. E deve ser sistematizada.” p.06

 

 

Analisar e aprender sistematizar variantes lingüísticas usadas por uma mesma comunidade de fala serão nossos principais objetivos. O modelo de análise a ser desenvolvido neste livro é o que se convencionou denominar “teoria da variação lingüística”. (TARALLO, p. 06)

 

 

 

 

 

“[...] podem ser chamados de sociolinguístas todos aqueles que entendem por língua um veiculo de comunicação, de informação e de expressão entre os indivíduos da espécie humana.” p.07

 

 

Em toda comunidade de fala são frequentes as formas linguísticas em variação [...] a essas formas em variação dá-se o nome de “variantes”. “Variantes linguísticas” são [...] diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade. A um conjunto de variantes dá-se o nome de “variável linguística”. (TARALLO, p.08)

 

 

As variantes de uma comunidade de fala encontram-se sempre em relação de concorrência: padrão vs não-padrão; conservadoras vs  inovadora; de prestigio vs estigmatizadas. Em geral, a variante considerada padrão é, ao mesmo tempo, conservadora e aquela que goza do prestigio sociolinguístico na comunidade. As variantes inovadoras, por outro lado são aquelas quase sempre não-padrão e estigmatizada pelos membros da comunidade. (TARALLO, p.11-12)

 

“[...] a língua pode ser um fator extremamente importante na identificação de grupos em sua configuração como também possível maneira de demarcar diferenças sociais no seio de uma comunidade.” p.14

 

“A relação existente entre [...] teoria, método e objeto [...] é obvia e imperativa: toda ciência [...] tem uma teoria própria, um objeto especifico de estudo e um método que lhe é característico.” p.17

 

 

A língua falada [...] é o veiculo linguístico de comunicação usado em situações naturais de interação social [...] a língua falada é o vernáculo [...] rata-se [...] dos momentos em que o mínimo de atenção é prestado à língua, ao como da enunciação. Essas partes do discurso falado [...] constituem o material básico para análise sociolinguística. (TARALLO, p.19)

 

 

“[...] a natureza do objeto de estudo sempre precederá o levantamento de hipóteses de trabalho e, consequentemente, a construção do modelo teórico.” p.19 

 

 

[...] seja qual for a natureza da situação de comunicação [...] o pesquisador deverá tentar neutralizar a força exercida pela presença do gravador e por sua própria presença como elemento estranho à comunidade [...] a palavra “língua” deverá ser evitada a qualquer preço, pois o objetivo é que o informante não preste atenção  a sua própria maneira de falar. (TARALLO, p.21)

 

 

 

A narrativa de experiência pessoal é a mina de ouro que o pesquisador-sociolinguísta procura. Ao narrar suas experiências pessoais mais envolventes, ao colocá-las no gênero narrativa, o informante desvencilha-se praticamente de qualquer preocupação com a forma. (TARALLO, p.23)

 

 

“Cabe, portanto, ao narrador, uma vez iniciado um relato, evitar que sua narrativa seja mal recebida.” p.25

 

“[...] todo esse trabalho de coleta é útil e gratificante, e [...] a análise fluirá naturalmente dos dados coletados.” p.32

 

 

[...] nosso compromisso com o aspecto social da linguagem é [...] imperativo. [...] a concepção e o alcance do modelo sociolinguístico são a um só tempo sincrônicos e diacrônicos. Tanto a variação [...] como a mudança [...] linguísticas devem ser estudadas. (TARALLO, pp.35-36)

 

 

“Por encaixamento linguístico da variável você deve entender a motivação das hipóteses, dos grupos de fatores.” p.42

 

 

[...] o encaixamento de uma variável não necessariamente o levará de volta ao sistema gramatical padrão. O contato com o dado bruto e sua experiência com o modelo análise o ajudaram, no estabelecimento de outras e novas hipóteses de trabalho. (TARALLO, p.45)

 

 

“[...] em uma sociedade tão estratificada como a nossa, fatal será que o nível socioeconômico de escolaridade do individuo tenha direta relevância sobre seu desempenho linguístico.” p.47

 

“A língua falda é [...] um sistema variável de regras. Obviamente a esse sistema de variação devem corresponder tentativas de regularização, de normalização.” p.57-58

 

“[...] a estrutura da língua pode se correlacionada o seu uso e que os padrões do ultimo podem ser objetivamente medidos, levando a diferenciação entre as escolhas que o falante efetivamente faz e as que ele poderia fazer.” p.61

 

 

[...] é somente através da correlação entre fatores lingüísticos e não lingüísticos que você chegará a um melhor conhecimento de como a língua é usada e de que é constituída. Cada comunidade de fala é única; cada falante é um caso individual. (TARALLO, p.62)

 

 

“[...] a estrutura de uma língua somente será totalmente entendida à medida que se compreendam efetivamente os processos históricos de sua configuração.” p.64

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Gente esse site é bem legal, o teste é grátis e o resultado sai na hora...só não sei se está muito certo rsrsrs
esse foi o meu resultado

<b>Resultado</b>: 15 pontos<br><br>Você é de fato um gênio. Sua inteligência está muito acima da maioria das pessoas deste planeta. Pode considerar-se uma pessoa privilegiada. Seu potencial de raciocínio está quase que totalmente desenvolvido.<br><br><a href="http://www.interney.net/testes/teste017.php">Teste a Sua Inteligência</a><br><br>Oferecimento: <a href="http://www.interney.net/">InterNey.Net</a>